Câmara de Suzano decide comissões permanentes
“A Prefeitura irá atuar para garantir que ao menos dois aliados estejam dentro de cada comissão”, antecipa Lisandro
Os vereadores da Câmara Municipal de Suzano vão se reunir hoje para decidir a composição dos membros das Comissões Permanentes para o ano de 2019. A função destas comissões, além de propor e analisar os projetos de lei vinculados à área de atuação, é criar e acompanhar ações e fiscalizar a Prefeitura dentro do tema analisado. Atualmente, a Câmara de Suzano conta com 12 comissões: Justiça e Redação; Finanças e Orçamento; Política Urbana e de Meio Ambiente; Política Social; Economia; Educação, Cultura, Esporte e Turismo; Administração Pública; Ética Parlamentar; Segurança Pública; Saúde; Proteção e Bem Estar Animal; e Trânsito e Mobilidade Urbana. Cada comissão conta com três vereadores, divididos entre as funções de presidente, relator e membro. Cada parlamentar pode participar de, no máximo, três comissões. Em 2019, o vereador Lisandro Frederico colocou o seu nome à disposição para integrar as comissões de Justiça e Redação, Política Social e Proteção e Bem Estar Animal. Ao longo dos dois primeiros anos de mandato, Lisandro participou das comissões de Política Urbana e Meio Ambiente; Finanças e Orçamento e Política Social. Foi ele o autor do projeto de lei que criou a comissão de Proteção e Bem Estar Animal, que ele também participa desde a criação.
Influência do Executivo Lisandro avalia que, infelizmente, o Poder Executivo terá grande influência na decisão de quais vereadores irão compor as comissões. “A Prefeitura irá atuar para garantir que ao menos dois aliados estejam dentro de cada comissão, desta forma, todos os projetos apresentados pelo prefeito receberia aprovação imediata, uma vez que sempre terá a maioria”, descreveu Lisandro. “Já tenho ouvido e percebido que o Governo tem preocupação com as comissões que eu vou participar. O Executivo, certamente, tentará dificultar o nosso trabalho e, novamente, prejudicará a independência da Câmara Municipal, até mesmo na composição das comissões”, lamentou o vereador. Lisandro avalia que a interferência da Prefeitura dentro da Câmara Municipal é ruim para a cidade. “Isso impede que o Legislativo cumpra com a sua obrigação constitucional de ser o representante legítimo e dar voz do povo, além de fiscalizar as ações do Executivo”, disse.
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